O encontro de formação foi realizado nesta manhã de
quinta-feira (14), no auditória da Câmara de Cristino Castro, a 1ª Formação do
Programa PNAIC(Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa) teve a
colaboração e participação do Secretário de Educação de Cristino Castro, professor
Waldir Sampaio, Secretária de Assistência Social Nevi Soares, presidente da
câmara de vereadores, Eufranio Benvindo, presidente do CTCA Miguel Ramos,
representante da Secretaria de Saúde Sandra Siqueira, pastor evangélico e
diretores de escolas municipais.
A Coordenadora do PNAIC, professora Salvadora falou sobre o
objetivo do programa e sobre a importância das parcerias com entidades e
organizações, na busca da alfabetização na idade certa.
O encontro foi realizado pela Secretaria de Educação com apoio
da Prefeitura de Cristino Castro.
As responsáveis pelos trabalhos na 1ª Formação de Matemática
do PNAIC foram as professoras Salvadora, Coordenadora do programa e a
orientadora professora Sueli Rio Branco.
O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa é um
compromisso formal assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos
estados e municípios de assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas
até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do ensino fundamental.
Alfabetização
Aos oito anos de idade, as crianças precisam ter a
compreensão do funcionamento do sistema de escrita; o domínio das
correspondências grafofônicas, mesmo que dominem poucas convenções ortográficas
irregulares e poucas regularidades que exijam conhecimentos morfológicos mais
complexos; a fluência de leitura e o domínio de estratégias de compreensão e de
produção de textos escritos.
No Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, quatro
princípios centrais serão considerados ao longo do desenvolvimento do trabalho
pedagógico:
1. o Sistema de Escrita Alfabética é complexo e exige um
ensino sistemático e problematizador;
2. o desenvolvimento das capacidades de leitura e de
produção de textos ocorre durante todo o processo de escolarização, mas deve
ser iniciado logo no início da Educação Básica, garantindo acesso precoce a
gêneros discursivos de circulação social e a situações de interação em que as
crianças se reconheçam como protagonistas de suas próprias histórias;
3. conhecimentos oriundos das diferentes áreas podem e devem
ser apropriados pelas crianças, de modo que elas possam ouvir, falar, ler,
escrever sobre temas diversos e agir na sociedade;
4. a ludicidade e o cuidado com as crianças são condições
básicas nos processos de ensino e de aprendizagem.
Dentro dessa visão, a alfabetização é, sem dúvida, uma das
prioridades nacionais no contexto atual, pois o professor alfabetizador tem a
função de auxiliar na formação para o bom exercício da cidadania. Para exercer
sua função de forma plena é preciso ter clareza do que ensina e como ensina.
Para isso, não basta ser um reprodutor de métodos que objetivem apenas o
domínio de um código linguístico. É preciso ter clareza sobre qual concepção de
alfabetização está subjacente à sua prática.
Governos
Ao aderir ao Pacto, os entes governamentais se comprometem
a:
alfabetizar todas as crianças em língua portuguesa e em
matemática;
realizar avaliações anuais universais, aplicadas pelo INEP,
junto aos concluintes do 3º ano do ensino fundamental;
no caso dos estados, apoiar os municípios que tenham aderido
às Ações do Pacto, para sua efetiva implementação.
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